Mesmo que você não goste do Windows, é difícil negar que ele é emblemático e importante na computação pessoal. Ele é um conjunto de sistemas operacionais, claro, mas também foi uma nova maneira de pensar, um influenciador e um marco, desde que Bill Gates o apresentou pela primeira vez há 30 anos, em 10 de novembro de 1983.
O “Gerenciador de Interface” que viria a ser o Windows entrou em desenvolvimento em 1981. Em 1983, ele foi apresentado ao público. Mas ele só foi lançado – como Windows 1.0 – em novembro de 1985. E você pode rodá-lo no seu navegador!
Esta primeira tentativa não era um sistema operacional realmente completo, e sim um “shell gráfico” que deu ao MS-DOS uma interface de usuário. Mas o Windows 1.0 tinha muitas características comuns a todo OS com interface gráfica, como um editor de texto (Bloco de Notas), editor de imagem (Microsoft Paint), calendário, relógio, terminal e área de transferência (para copiar/colar).
O Windows permitia ao usuário exibir vários programas ao mesmo tempo, mas as janelas não podiam se sobrepor. Era como os apps Metro do Windows 8! Mas na primeira versão, era possível transferir dados entre os programas através do arrastar-e-soltar (isso não é possível nos apps Metro, que rodam em uma sandbox por questões de segurança). Além disso, ele vinha com drivers para periféricos como teclados e mouse da Microsoft, que estrearam no início de 1983.
30 anos parecem um tempo incrivelmente longo, e foram mais que o suficiente para o Windows dominar entre 80% e 90% do mercado de computadores. E como será o futuro? Cheio de touchscreens, pelo visto: o Windows 8 deixou claro que, para a Microsoft, a interação com o toque é crucial para um sistema operacional de PCs.
Estamos começando a quarta década do Windows. Pena que as propagandas exageradas com Steve Ballmer não farão parte desta próxima época – ele deve sair da Microsoft nos próximos meses.
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